quarta-feira, 25 de abril de 2018

Mais do mesmo?


Durante um bom tempo, a tônica do Lulinha paz e amor, produzida nos idos de 2002, ditou os discursos petistas de um canto a outro do país. Era um tom mais moderado que teve seu lugar na história, mas que, ao que parece, perdeu sentido. Diante da atual conjuntura , o entendimento entre muitos militantes é de que não há mais espaço para o PT conciliador.


Isso vale para o PT da Paraíba. O presidente do Partido, Jackson Macedo, já tratou de excluir qualquer chance de diálogo com legendas ou personagens que votaram pelo impeachment de  Dilma Rousseff, ou que permanecem na base de sustentação do governo Temer.


O problema é que na composição encabeçada pelo PSB rumo às eleições de outubro e da qual o PT faz parte, estão os Democratas; está Veneziano Vital do Rêgo. Seria ingenuidade achar que a chapa governista vai prescindir desses apoios em nome do PT. Das duas uma: ou os petistas engolem os aliados, ou pulam fora desse barco.


Os mais extremistas defendem uma candidatura própria assim como ainda acreditam na presença de Lula na corrida presidencial. Mas é bom ficar esperto e não se perder da história. Olhar para o passado lá atrás foi importante para o PT vencer 4 eleições seguidas. Num momento de lucidez, houve o entendimento de que era preciso apaziguar... Foi aí que o PT conquistou as urnas.


E agora, que será do Partido dos Trabalhadores em solo paraibano ? Vai continuar na luta pelo fortalecimento do sistema democrático  por meio do debate ideológico? Ou vai deixar de lado toda e qualquer polidez e prudência pra voltar a ser aquele velho e radical PT de guerra? 


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