Mais do mesmo?
Durante um bom tempo, a tônica do Lulinha paz e amor,
produzida nos idos de 2002, ditou os discursos petistas de um canto a outro do
país. Era um tom mais moderado que teve seu lugar na história, mas que, ao que
parece, perdeu sentido. Diante da atual conjuntura , o entendimento entre muitos
militantes é de que não há mais espaço para o PT conciliador.
Isso vale para o PT da Paraíba. O presidente do Partido, Jackson Macedo, já tratou de excluir qualquer chance de diálogo com legendas ou personagens que votaram pelo impeachment de Dilma Rousseff, ou que permanecem na base de
sustentação do governo Temer.
O problema é que na composição encabeçada pelo PSB rumo
às eleições de outubro e da qual o PT faz parte, estão os Democratas; está
Veneziano Vital do Rêgo. Seria ingenuidade achar que a chapa governista vai
prescindir desses apoios em nome do PT. Das duas uma: ou os petistas engolem os
aliados, ou pulam fora desse barco.
Os mais extremistas defendem uma candidatura própria
assim como ainda acreditam na presença de Lula na corrida presidencial. Mas é
bom ficar esperto e não se perder da história. Olhar para o passado lá atrás
foi importante para o PT vencer 4 eleições seguidas. Num momento de lucidez, houve o entendimento de que era preciso apaziguar... Foi aí que o PT conquistou as urnas.
E agora, que será do Partido dos Trabalhadores em solo paraibano ? Vai continuar
na luta pelo fortalecimento do sistema democrático por meio do debate ideológico? Ou vai deixar de
lado toda e qualquer polidez e prudência pra voltar a ser aquele velho e
radical PT de guerra?
Nenhum comentário:
Postar um comentário