Se há algo de
certo na política paraibana, são as dúvidas que a cercam. O
cenário que antecede as eleições é uma grande interrogação. Não
é que estejam fazendo mistério. É que de certeza mesmo só o prazo
da desincompatibilização que acaba nos próximos dias.
A semana vai ser
decisiva, e muito porque algumas peças importantes desse tabuleiro
dependem do movimento de uma outra peça que vai definir o próximo
estágio do jogo: Ricardo Coutinho. Ele sai ou não sai?
Arrisco dizer que
nem mesmo ele tem a resposta. Nem os que o acompanham. Pelo caminho
natural, o destino do socialista seria o Senado. Ricardo cede à
tentação ou se penitencia, crucificando sua ascensão pessoal em
nome de algo maior?
Há muito o que
pensar. Há muito o que ouvir. O socialista está entre a cruz e a
espada. Há um projeto político em questão. Algo grande demais que
torna a decisão penosa, quase um martírio.
Os sinais de
Ricardo confundem e dão margem a erros de diagnóstico.
Embora muitos insistam na tese de
que ele vai ser candidato. Bem, com paixões ou sem paixões, sexta-feira
saberemos.
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