Existe um lado de mim que ninguém conhece mas que pulsa pra ser revelado. Um lado que me traduz porque é a extensão da minha alma. Há coisas que palavras não definem. Mas há palavras que traduzem os sentimentos que repousam em nosso coração. A Rejane Negreiros, antes de ser jornalista, é mulher, mãe, esposa... é corpo e espírito! Sejam bem vindos!
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Prioridades
Fim de ano, começo de ciclo... Recomeço cortando excessos porque, já diz o ditado, tudo demais é veneno. Hora de riscar da vida relações que em nada acrescentam, o bolor de amizades que conhecem apenas via de mão única, projetos inacabados que nunca foram meus, a roupa velha, os papéis que não dizem nada. Hora de definir prioridades! De abandonar hábitos que já não cabem no tempo do que sou agora, de limpar o acúmulo das coisas que já não me reconhecem... Hora da faxina! De deixar pra trás o que já não me completa e investir nas historias que me sorriem, que me leem. Refletir tem dessas coisas: obriga a gente a enxergar os acessórios e a querer o indispensável! Que estejamos novos para um novo ano!
domingo, 21 de dezembro de 2014
Vozes
Há tantas vozes no meu silêncio. Elas gritam, insinuam. Dizem o que não quero ouvir, teimam em querer desconstruir minhas ilusões – justo as ilusões que crio para justificar minha inércia, meu medo de romper comigo, com meus dilemas, com minhas dores. Dar um passo adiante traz riscos, assusta. É que não dá para prever o que vem depois da curva, por isso eu me agarro à falsa sensação de segurança que reside no ontem... por isso evito o futuro.
Mas essas vozes... ah, essas vozes sufocam! A verdade, no fundo, sempre tira o fôlego, desestabiliza. Traz primeiro a tempestade. E eu? Eu me afundo em incertezas. Ora riso, ora dor, tantos talvez! Como me irrita essa inconstância, essa postura passiva. Mas por hora, só queria calar meus pensamentos e acalmar meu coração. Por hora, só queria esquecer que é possível fazer escolhas e apertar o “mute” no controle da minha vida. Por hora – ou por um minuto sequer – só queria avançar um lapso de tempo, me perder de mim e, curiosamente, me encontrar!
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