Um em dois!
Existe um lado de mim que ninguém conhece mas que pulsa pra ser revelado. Um lado que me traduz porque é a extensão da minha alma. Há coisas que palavras não definem. Mas há palavras que traduzem os sentimentos que repousam em nosso coração. A Rejane Negreiros, antes de ser jornalista, é mulher, mãe, esposa... é corpo e espírito! Sejam bem vindos!
quarta-feira, 25 de abril de 2018
segunda-feira, 2 de abril de 2018
A tentação de Ricardo
Se há algo de
certo na política paraibana, são as dúvidas que a cercam. O
cenário que antecede as eleições é uma grande interrogação. Não
é que estejam fazendo mistério. É que de certeza mesmo só o prazo
da desincompatibilização que acaba nos próximos dias.
A semana vai ser
decisiva, e muito porque algumas peças importantes desse tabuleiro
dependem do movimento de uma outra peça que vai definir o próximo
estágio do jogo: Ricardo Coutinho. Ele sai ou não sai?
Arrisco dizer que
nem mesmo ele tem a resposta. Nem os que o acompanham. Pelo caminho
natural, o destino do socialista seria o Senado. Ricardo cede à
tentação ou se penitencia, crucificando sua ascensão pessoal em
nome de algo maior?
Há muito o que
pensar. Há muito o que ouvir. O socialista está entre a cruz e a
espada. Há um projeto político em questão. Algo grande demais que
torna a decisão penosa, quase um martírio.
Os sinais de
Ricardo confundem e dão margem a erros de diagnóstico.
Embora muitos insistam na tese de
que ele vai ser candidato. Bem, com paixões ou sem paixões, sexta-feira
saberemos.
terça-feira, 27 de março de 2018
Uma eleição, três turnos
Se ainda não dá pra saber o rumo das
peças no tabuleiro político paraibano, pelo menos de uma coisa a gente pode
ter certeza: essa vai ser uma eleição de pelo menos 3 turnos.
A atipicidade se dá, a
princípio, pelas indefinições do processo. Só depois de 7 de abril é que
poderemos ver as coisas sem o véu da incerteza que repousa sobre quem vai ou
não abrir mão do mandato para entrar de cabeça na disputa. Vencido esse estágio, o próximo
turno: as convenções partidárias que vão de 20 de julho a 5 agosto.
Até lá, tudo é volátil demais,
portanto, muito frágil. O que parece certo pode mudar ao sabor da maré
partidária. Até lá, nomes aparentemente consolidados podem sair de cena, e
candidatos-surpresa podem virar o jogo internamente. Tudo vai depender do
momento, do cenário, do que vão dizer as pesquisas.
O terceiro turno vai ser em 7 de
outubro. Campanha curta que caminha para uma polarização embora a teoria
dominante afirme hoje que teremos 3
candidaturas fortes com PSB, MDB, PV puxando o bloco das oposições.
É possível, mas pouco provável por um motivo simples porém pragmático: nem aqueles que defendem a reunificação das oposições
acreditam mais na força desse projeto.
Entende agora o porquê da
polarização? As movimentações e as conversas que flutuam nos bastidores levam a
crer que poderemos ter uma composição entre os cartaxistas e ricardistas. Perceba que
falo de grupos, não de nomes... porque os nomes são tão incertos quanto o
futuro político da Paraíba.
segunda-feira, 26 de março de 2018
Candidato ou não, Ricardo Coutinho é quem dá as cartas do jogo
Há muita
especulação no jogo.
Pudera! Num cenário de incertezas, onde tudo é
abstrato, reina a teoria das hipóteses. O mistério é rito natural do processo.
Cada um que segure suas cartas. Afinal, há também muita coisa em jogo.
As notícias chegam a conta-gotas. Um diz uma coisa,
outro diz outra e, assim, cozinham as definições em banho-maria. A verdade é que
soltam apenas o que querem.
Assim vai ser até 7 de abril. Até lá, tudo o que disserem pode ser apenas boato. Tentativa
de embaralhar o jogo alheio.
O que se sabe até agora? Que João Azevedo, do PSB, é
pré-candidato ao governo. Que José Maranhão também está na pista, que Luciano
Cartaxo mudou de partido e apoia a candidatura do irmão, Lucélio. Sabe-se que
Manoel Júnior deixou o MDB e que Romero Rodrigues não aterrissou na reunião do
ninho tucano na última semana.
É muito pouco. Está em vigor a política do quanto
menos agora, melhor . Todos estão tirando de tempo - as preliminares permitem
- e só vão mostrar suas cartas no tempo de Ricardo Coutinho. É ele, candidato
ou não, que vai puxar os demais jogadores pro meio de campo.
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