Há muita
especulação no jogo.
Pudera! Num cenário de incertezas, onde tudo é
abstrato, reina a teoria das hipóteses. O mistério é rito natural do processo.
Cada um que segure suas cartas. Afinal, há também muita coisa em jogo.
As notícias chegam a conta-gotas. Um diz uma coisa,
outro diz outra e, assim, cozinham as definições em banho-maria. A verdade é que
soltam apenas o que querem.
Assim vai ser até 7 de abril. Até lá, tudo o que disserem pode ser apenas boato. Tentativa
de embaralhar o jogo alheio.
O que se sabe até agora? Que João Azevedo, do PSB, é
pré-candidato ao governo. Que José Maranhão também está na pista, que Luciano
Cartaxo mudou de partido e apoia a candidatura do irmão, Lucélio. Sabe-se que
Manoel Júnior deixou o MDB e que Romero Rodrigues não aterrissou na reunião do
ninho tucano na última semana.
É muito pouco. Está em vigor a política do quanto
menos agora, melhor . Todos estão tirando de tempo - as preliminares permitem
- e só vão mostrar suas cartas no tempo de Ricardo Coutinho. É ele, candidato
ou não, que vai puxar os demais jogadores pro meio de campo.
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