Nem médico, nem engenheiro. Nem comerciante, nem professor e tampouco advogado. A principal ocupação declarada ao TSE nas Eleições 2012 foi a de prefeito. Mil novecentos e trinta e quatro candidatos consideram a função de gestor público uma profissão. Isso, além de mostrar o profundo desconhecimento das responsabilidades do chefe do poder executivo municipal, prova que a maioria se candidata (e muitos se elegem) pra legislar em causa própria e defender o privado em detrimento do coletivo.
Ser político virou carreira. Há algo de muito podre nisso tudo!
Pouco importa ao que parece, o preparo, a formação acadêmica. Acumulação de mandatos, também chamada por aí de “experiência”, virou regra precípua pra se medir competência.
Engraçado! Getúlio Vargas era advogado, Juscelino Kubitschek, médico. A história dá conta de economistas, juristas, filósofos, professores, historiadores, metalúrgicos... Pena que não há só os que governam para o povo. Sanguessugas que se valem da ignorância alheia e se sustentam nas tetas da coisa pública tem aos montes! São como praga, se multiplicam fácil. Foi assim que rapidinho institucionalizaram a corrupção. Fizeram dela um partido. Deve ser por isso que está cheio de prefeito profissional por aí!
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ResponderExcluirExcelente texto, Rejane!
ExcluirParabéns!
Obrigada! ;)
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